sábado, 16 de fevereiro de 2013

Lixo nas praias da Ilha de Itaparica sujam a beleza do litoral

Um dos cartões postais da Bahia, a Ilha de Itaparica, vive há anos com um agravante que acaba afastando os turistas das praias. A falta de cidadania em manter a areia e água do mar limpos é um grande problema para quem percorre aquele litoral baiano.


Lixos dos mais variados são encontrados, sejam sacos plásticos, garrafas de vidro e plástico, latinhas de refrigerante e cerveja, restos de comida, até contraceptivos, dentre muitos outros.

Flagramos alguns trechos que este agravante é bastante visível. No verão aumenta ainda mais a quantidade, pois as praias são mais freqüentadas, principalmente no Carnaval, cerca de quatro dias as mesmas ficam lotadas.


Mas não é apenas a quantidade de pessoas que freqüentam as praias neste período, pois precisa – se de conscientização, a população precisa se reeducar e ser um verdadeiro cidadão. O lixo tem que ser jogado no lixo ou em outro local que não se espalhe na areia ou que adentre a água do mar. Campanhas são necessárias por parte do poder público e mobilização dos próprios moradores, para que as pessoas entendam o malefício que traz a sujeita num bem tão precioso que a natureza nos deu: A praia.

O que pode causar:

O lixo no fundo do mar, provoca problemas diretos aos animais e a outros organismos que vivem no ecossistema. “Quando se deposita no fundo, o lixo impede a troca de ar e causa sufocamento de corais. Os materiais também podem se emaranhar em animais e impedi-los de subir à superfície para respirarem, no caso de golfinhos e tartarugas, por exemplo”, explica o oceanógrafo.

Há também prejuízos à saúde dos animais, quando eles engolem os resíduos. “Quando o animal ingere um plástico, por exemplo, o material obstrui o sistema gastrointestinal, e ele vai ter uma sensação de saciedade, mesmo sem ingerir nenhum alimento. Ele não vai sentir fome, vai ficar com a barriga cheia de plástico e morrer por inanição”, resume Gerson. Outros casos acontecem quando os animais engasgam ou têm o estômago furado por algum resíduo.


Alheios à sujeira no fundo do mar, turistas e baianos curtiam o sol, e o movimento voltou a ser intenso nas praias da Barra. Ontem, além das muitas latinhas, também foram encontradas chapas de fibra de vidro e de alumínio. Antes do Carnaval, o objeto mais estranho encontrado foi um fogão industrial.

“Muita gente realmente não se preocupa  onde joga o lixo”, diz Gerson. 
O grupo de mergulhadores realiza quatro dias de limpeza durante o ano: antes e depois do Carnaval, em junho ou julho e em setembro, durante o Clean Up Day — dia mundial de limpeza das praias.

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